Francisco Montoro (★1883 – ✞1973) [G7WR-RW6]

[Antepassado das minhas filhas]

Trisavô das minhas filhas

Nascido em 12 de agosto de 1883 em Catanzaro, Calabria, Itália. Filho de Rafaelle Montoro (★1849 – ✞1986) e Filomena Galo (★???? – ✞1940).

Neto pelo lado paterno de Antônio Montoro(★1880 – ✞1961) e Maria Rosa Zavaglia(★???? – ✞????) e pelo lado materno de Antonino Gallo(★???? – ✞????) e Felicia Francisca(★1829 – ✞1904).

Francisco desembarcou sozinho no Brasil, no porto de Santos,  por volta do ano de 1901, provavelmente, no navio Città di Gênova, em uma viagem que durou cerca de um mês.

Alguns anos depois, provavelmente no mesmo navio Città di Gênova, já por volta do ano de 1903, os irmãos de Francisco também vêm ao Brasil.

  • Maria Rosa Montoro (★1880 – ✞1961)
  • Antônio Montoro (★1880 – ✞1865)
  • Felicia Montoro (★1890 – ✞1971)
  • Vicente Montoro (★1890 – ✞????)
  • José Montoro (★1892 – ✞????)

Francisco uniu-se em matrimônio no dia 2 de maio de 1904,na Matriz de São Bento, em Araraquara – SP, com Angelina Nazzaro, filha de Gaspar Nazarro (ou Vicente Celório) e Dorina Celório.Na presença de Francisco Nordeo e Vicente Montoro como testemunhas, o Padre Antônio Cesarini deu as bênçãos nupciais ao casal.

Desta união nasceram:

  1. Yole Montoro (★1912 – ✞????) [bisavó das minhas filhas]
  2. Irene Montoro (★1913 – ✞1916)
  3. Plinio Montoro (★1919 – ✞????)
  4. Wanda Montoro (★???? – ✞????)

Francisco faleceu aos 90 anos, no dia 30 de setembro de 1973, às 22 horas e 30 minutos na cidade de São Paulo.

Explore nossa história no site:
https://endogamiabarbalhense.com.br/

Caso seja nosso parente ou familiar de um parente, registre-se através do formulário: https://forms.gle/HKqkHPe98mQpGsm96 para ampliarmos esta árvore genealógica.

João Aparecido Friaza (★1956 – ✞2024) [G5Q6-C1T] 

Há exatamente um ano, em 7 de agosto de 2024, na cidade de Embu-Guaçu – SP, faleceu João Aparecido Friaza.

Nascido em 20 de julho de 1956 na cidade de São Paulo, filho de Eduardo Friaza Garrido (★1934 – ✞????) e Izabel Pintor Friaza (★1929 – ✞2001).

Neto pelo lado paterno de Benito Friaza Garrido (★1891 – ✞1974) e Angela Pintaneo (★1996 – ✞1892) e pelo lado materno de Antônio Pintor Pintor (★1899 – ✞????) e Custodia Alcarde Martins (★1885 – ✞1945).

João tem uma irmã chamada Ivone Aparecida Pintor Friaza.

João uniu-se em matrimônio no dia 24 de maio de 1986 com Arlene Oliveira Santos Friaza, filha de Arquimedes Oliveira Santos e Maria de Lourdes Bezerra.

Desta união nasceram:

– Natalie Oliveira Friaza

– João Roberto Oliveira Friaza (Tcholo)

Embora não fôssemos parentes de sangue, o Friaza foi muito mais do que isso para mim: foi um amigo verdadeiro, um irmão de alma.

Sua presença em minha vida foi tão significativa que tive a honra de escolhê-lo como padrinho da minha segunda filha, Harumi.

O Friaza não era apenas professor de Química, era um educador no sentido mais profundo da palavra.

Ele nos ensinava a viver, a refletir, a questionar, e, acima de tudo, a ser melhores.

Mudou a história da educação em Embu-Guaçu, deixando como legado o Colégio João Friaza, instituição que leva seu nome com justiça e orgulho.

Não há um só aluno que tenha passado por suas aulas que não carregue consigo a marca de sua sabedoria e humanidade.

Ele não apenas formou mentes, formou pessoas.

Minha amizade com o Friaza começou de forma simples, mas se tornou algo profundo.

Os filhos dele são meus amigos de longa data.

Lembro bem do dia em que o conheci: foi no aniversário de 15 anos da Talie, sua filha mais velha.

Naquela época, eu já era amigo do Tcholo, seu filho mais novo.

Foi por meio deles que nos aproximamos e, com o tempo, nossa amizade cresceu e se firmou.

Hoje, registro sua memória com carinho e saudade, com a certeza de que amizades sinceras são mais fortes do que qualquer laço de sangue.

Sua ausência é sentida profundamente, mas sua presença permanece viva em nossas lembranças, em cada vida que tocou e transformou.

Friaza, Harumi, Miyuki, Akemi, Sinatro e Tcholo em 26 de Outubro de 2017.

Zenaide Lopes de Sousa (★???? – ✞2002)

Há 23 anos atrás, em Barbalha – CE, mais precisamente no dia 31 de julho de 2002 (pode ter sido também em 22 de julho de 2002), falecia Zenaide Lopes de Sousa.

Filha de José Alves de Sousa e Maria Lopes Ribeiro. Neta pelo lado paterno de Manoel Alves de Sousa e Maria Joaquina de Jesus e pelo lado materno de Antônio Lopes Ribeiro e Amélia Maria da Conceição.

Pelo lado paterno era bisneta de João Alves de Sousa e Maria Francisca da Conceição (pais do Manoel) e Sebastião José da Gama e Joaquina Maria de Jesus (pais da Maria Joaquina).

Zenaide morava com sua mãe ao lado da casa das irmãs, Marina e Lia, no sítio Pelo Sinal em Barbalha.

Zenaide teve uma filha que se chama Karen Nayane de Sousa. E também tem uma neta, Maria Sofia.

Ana de Sousa Lima (★1924 – ✞2012)

Ana de Sousa Lima no início dos anos 80.

Há 13 anos atrás, em 30 de julho de 2012, em Barbalha – CE, faleceu Ana de Sousa Lima, minha tia-bisavó.

Nascida em 24 de setembro de 1924 em Barbalha. Filha de João da Silva Caldas e Maria Mimosa de Sousa.

Batizada em 15 de outubro do mesmo ano de seu nascimento pelo padre Antônio Jatahy de Sousa, na capela do sítio Santa Cruz em Barbalha, tendo como padrinhos Alfredo Leal Coelho e Francelina Leal Coelho.

Ana teve os seguintes irmãos:

Juventino de Sousa Lima (★1910 – ✞????)

Maria do Carmo de Sousa (minha bisavó) (★1911 – ✞1996)

Idelzuith Alves da Silva (★1914 – ✞????)

Juvenil da Silva Caldas (★1914 – ✞????)

Juvenília de Sousa Lima (★1918 – ✞1927)

Manoel de Sousa Lima (★1920 – ✞????)

Terezinha Sousa da Silva (★1929 – ✞1992)

Joaquim Alves Caldas (★1932 – ✞????)

Severo Alves Caldas (★???? – ✞????)

Uniu-se em matrimônio em 19 de novembro de 1941, em Barbalha – CE, com Sebastião de Sousa Lima (tio Dão), filho de Raimundo Alves de Sousa e Ana Vidal de Lima.

NOTA.: Sebastião era primo de Maria Mimosa de Sousa (mãe de Ana), filha de Severo Alves de Sousa, irmão de Raimundo Alves de Sousa.

Desta união nasceram:

– José Reginaldo Caldas

– Maria das Graças de Sousa Pinto

– Lúcia Maria de Sousa

– Francisco Elano Caldas (Lô, in memoriam)

– Elbe Maria de Sousa Brito

– Vera Maria de Sousa

Raimunda Saraiva de Sousa (Mãe Mundinha) (★1887 – ✞1955)

Minha Trisavó

Nascida Raimunda Saraiva da Silva, em 30 de julho de 1887 em Barbalha – CE. Filha de Joaquim Francisco Viardo e Joaquina Jovelina da Silva.

Batizada em 6 de setembro do mesmo ano pelo padre Joaquim Sotter de Alencar, em Barbalha, tendo como padrinhos seus avós paternos, Aureliano Francisco Viardo e Ana Rita Saraiva.

Raimunda teve os seguintes irmãos:

– Maria Saraiva das Dores (★1892 – ✞1892)

– Maria Saraiva da Silva (★???? – ✞????)

E os seguintes meio irmãos (filhos de Joaquina Jovelina da Silva e Manoel de Assis Caminha, primeiro esposo de Joaquina Jovelina da Silva):

– Maria Caminha de Assis (★1869 – ✞1902)

– Martinho Lopes Caminha (★1870 – ✞1873)

– Josefa da Silva Caminha (★1873 – ✞????)

– Carlota (★1880 – ✞1882)

Uniu-se em matrimônio em 7 de julho de 1910, em Barbalha – CE, com Jerônimo Alves de Sousa, filho do Capitão Reinaldo Alves de Sousa e Ana Maria da Conceição.

Raimunda e Jerônimo se casaram no sítio Boa Esperança, em Barbalha, às cinco horas da tarde. Na presença de André Alves de Sousa (irmão de Jerônimo) e João da Silva Caldas (meu trisavô materno) o padre Antônio Jatahy de Sousa deu as bênçãos nupciais a meus trisavós.

Desta união nasceram:

– Severino Saraiva de Sousa (★1911 – ✞1988) (meu bisavô, pai do meu avô materno, Raimundo Severino de Sousa (Abel)).

– Venâncio Saraiva de Sousa (★1912 – ✞1940)

Após o falecimento de Jerônimo, em 1917, Raimunda casou-se novamente com, Benjamin Duarte Pinheiro em 11 de abril de 1921 e com Pedro Duarte Pinheiro em 1 de fevereiro de 1934.

Com Benjamin e Pedro, Raimunda não teve filhos.

Raimunda faleceu aos 68 anos de idade, em Barbalha, no dia 14 de julho de 1955.

José Saraiva de Figueiredo (José Maroto) (★1893 – ✞1979)

Faleceu em 30 de julho de 1979, em Araripina – PE, José Saraiva de Figueiredo, meu primo de quinto grau.

Também conhecido como José Maroto.

Nascido em 10 de abril de 1893 em Crato – CE.

Filho de Aureliano Francisco Viardo e Rita Maria de Jesus.

Irmão de:

Angélica Aurélia Chaves (★1891 – ✞1960)

Josina Aurélia Chaves (★1901 – ✞????)

Honorina Aurélia Chaves (★???? – ✞????)

Primeiro matrimônio:

Em 4 de outubro de 1926, em Itaporanga – PB, casou com Maria Leite de Lacerda, filha de José Queiroz de Lacerda e Joana Leite de Lacerda.

Filhos deste enlace:

– Maria Geni de Figueiredo

– José Leite de Figueiredo

– João Leite de Figueiredo

– Carmenzita Leite de Figueiredo

– Francisco De Assis Leite de Figueiredo

Segundo matrimônio:

Em 4 de novembro de 1936, em Itaporanga – PB, casou com Hosmina Pereira de Figueiredo, filha de Rogério Pereira da Silva e Josepha Maria da Conceição.

Filhos deste enlace:

– Dorgival Leite de Figueiredo

– Francisco Leite de Figueiredo

Descobrindo Nossas Raízes: Trisavós e Tios-Bisavós Maternos

Hoje, dou um passo importante na jornada de resgatar e compartilhar a história da nossa família. Estou animado para apresentar a seção dedicada aos meus trisavós e tios-bisavós maternos, um grupo que desempenhou um papel fundamental na formação da nossa linhagem.

Nesta postagem, você encontrará informações sobre três casais que marcaram a história da nossa família:

  1. Jerônimo Alves de Sousa e Raimunda Saraiva de Sousa

  2. Raimundo Alves de Sousa e Ana Vidal de Lima

  3. João da Silva Caldas e Maria Mimosa de Sousa

É interessante notar que, embora esperássemos ter oito trisavós, o casal Raimundo Alves de Sousa e Ana Vidal de Lima se repete em nossa árvore genealógica devido à endogamia, um fenômeno que ocorre quando há casamentos entre parentes próximos. Essa característica é comum em muitas famílias, especialmente em comunidades menores, e nos ajuda a entender melhor as dinâmicas sociais e familiares do passado.

Convido você a explorar as histórias desses ancestrais, que não apenas moldaram a minha história, mas também refletem a rica tapeçaria de experiências e tradições que nos conectam. Cada um deles tem uma narrativa única, repleta de desafios, conquistas e legados que ainda ressoam em nossas vidas hoje.

Para ler mais sobre cada um desses casais e descobrir como suas vidas se entrelaçam, acesse a seção “Trisavós e Tios-Bisavós Maternos”. Espero que você se sinta tão inspirado quanto eu ao conhecer essas histórias e, quem sabe, até encontrar conexões com a sua própria árvore genealógica.

Agradeço por acompanhar essa jornada de descoberta e valorização das nossas raízes familiares. Fique à vontade para deixar comentários e compartilhar suas próprias histórias!

 

 

Endogamia: Significado, História e Implicações Genéticas

A endogamia é o termo usado para descrever a prática de casamento ou reprodução entre indivíduos que possuem parentesco próximo, geralmente dentro de uma mesma comunidade, grupo étnico ou familiar. Esse fenômeno pode ocorrer por várias razões, incluindo a preservação de linhagens familiares, o fortalecimento de laços sociais e culturais ou até mesmo devido ao isolamento geográfico de certas comunidades.

1. O Que é Endogamia?

Endogamia vem do grego endo, que significa “dentro”, e gamos, que significa “casamento”. Na prática, refere-se a uma união entre indivíduos que pertencem ao mesmo grupo familiar ou social. Embora muitas vezes associada ao casamento entre primos, a endogamia pode incluir qualquer tipo de união dentro de um grupo limitado, como um vilarejo isolado ou uma comunidade que restringe casamentos externos por razões culturais ou religiosas.

2. As Origens Históricas da Endogamia

Historicamente, a endogamia foi incentivada em várias culturas e classes sociais. Em monarquias e aristocracias, por exemplo, casamentos endogâmicos eram comuns para garantir que o poder e a riqueza permanecessem dentro de uma linhagem específica. Em algumas sociedades, os casamentos dentro da própria comunidade também eram uma forma de preservar tradições e práticas culturais, bem como de fortalecer o senso de identidade e pertencimento ao grupo.

Em regiões geograficamente isoladas, como vilarejos montanhosos ou ilhas remotas, a endogamia se tornou mais uma consequência do isolamento do que uma escolha consciente, resultando em uma limitada variedade genética dentro da população local.

3. Vantagens e Motivações da Endogamia

A endogamia apresenta algumas vantagens, especialmente no contexto social e cultural. Algumas das principais razões que levam comunidades e famílias a praticarem endogamia incluem:

• Preservação de Propriedades e Riquezas: Casamentos endogâmicos ajudam a manter propriedades e recursos dentro de uma mesma família ou comunidade, o que é vantajoso para famílias com patrimônios significativos.

• Fortalecimento de Laços Sociais e Culturais: A endogamia pode fortalecer a coesão de um grupo, mantendo uma identidade cultural mais sólida e valores compartilhados entre os membros.

• Redução de Conflitos: Casamentos entre membros de uma mesma comunidade podem evitar disputas e tensões que poderiam surgir de alianças com famílias externas.

4. Consequências Genéticas da Endogamia

A endogamia também traz implicações genéticas significativas, especialmente em termos de saúde e diversidade genética. A prática de casamentos entre indivíduos com laços sanguíneos próximos reduz a diversidade genética, o que aumenta a probabilidade de expressão de genes recessivos prejudiciais. Isso pode levar ao aumento da incidência de certas doenças hereditárias e condições genéticas, como:

• Distúrbios Hereditários: Condições genéticas recessivas, como fibrose cística, anemia falciforme, e alguns tipos de surdez congênita, podem se manifestar com maior frequência em populações endogâmicas.

• Redução da Imunidade Genética: A diversidade genética é importante para a resistência a doenças. Em populações endogâmicas, a redução da variabilidade genética pode tornar a população mais vulnerável a epidemias e doenças infecciosas.

• Declínio da Saúde Geral: Estudos mostram que populações endogâmicas podem ter uma incidência mais alta de certos problemas de saúde, como malformações congênitas, problemas de crescimento e, em alguns casos, dificuldades de aprendizado.

5. Endogamia na Genealogia

Para genealogistas e historiadores familiares, a endogamia representa um desafio e uma peculiaridade. Ao traçar a árvore genealógica de famílias endogâmicas, pode-se notar a repetição de sobrenomes e o aparecimento de ancestrais comuns em diferentes ramos da árvore. Em alguns casos, o uso de sistemas de numeração, como a numeração Sosa-Stradonitz, torna-se essencial para identificar e organizar corretamente cada membro da família, facilitando a compreensão das conexões e evitando confusões causadas pela presença de homônimos ou relações entre primos próximos.

6. O Futuro da Endogamia nas Sociedades Modernas

Com o avanço das comunicações e das tecnologias de transporte, a endogamia tem se tornado menos comum nas sociedades contemporâneas. A maior interação entre diferentes culturas e a mobilidade geográfica tornaram possível para muitos indivíduos escolherem parceiros de fora de suas comunidades, reduzindo as práticas endogâmicas. No entanto, ela ainda persiste em certos contextos culturais e religiosos, e o estudo das consequências genéticas e sociais da endogamia continua a ser relevante para cientistas, antropólogos e genealogistas.

Conclusão

A endogamia é um fenômeno complexo, com raízes históricas e culturais profundas, que influencia a estrutura genética e social de várias comunidades. Embora tenha vantagens para a preservação de tradições e patrimônio familiar, a endogamia também pode gerar desafios para a saúde genética. Em contextos familiares e genealógicos, a endogamia torna-se um aspecto interessante e desafiador, exigindo ferramentas adequadas para organizar e preservar as histórias familiares com precisão.

Assim, ao explorar a história de famílias endogâmicas, é possível entender mais profundamente os laços que unem gerações e os impactos que tais práticas têm na formação da identidade de um grupo. Esse é um tema que enriquece a compreensão do passado e ajuda a moldar o entendimento do presente na genealogia.